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No dia 10, durante o segundo dia do Ateliê técnico-científico 2016, alunos do 5º período de Engenharia Ambiental apresentaram trabalho sobre os “Impactos ambientais das barragens de rejeitos da atividade minerária em Minas Gerais”. Partindo do acidente em Mariana, onde a barragem da mineradora Samarco rompeu no final do ano passado, eles fizeram um estudo sobre os motivos do acidente, projetando uma forma de prevenir ocorrências futuras. O objetivo é identificar os problemas das barragens, apontando os danos ambientais provocados pelo rompimento. Além disso, eles levantaram os principais acidentes nos últimos anos. “Só em Minas Gerais, foram sete acidentes nos últimos 30 anos em que ocorreram mortes, falta de fornecimento de água e impacto nos rios e ecossistemas”, conta o aluno Tadeu Lima.
O grupo procurou entender o que são esses resíduos armazenados nas barragens, bem como as razões que levam as mineradoras a depositarem material não aproveitado. “Esses resíduos são divididos em rejeitos e estéreis. Rejeitos tem mais valor econômico, pois têm um percentual maior de minério de ferro em sua composição, mas são retidos nas barragens por não serem economicamente viáveis para a venda. No caso do resíduo estéril, eles vão parar nessas barragens por não terem valor comercial”, explica.
Apesar dos problemas apontados, ele faz ressalvas, levando em consideração a importância econômica da mineração para o estado. “Atualmente, existe presença forte de mineração em 250 municípios mineiros. A atividade representa 57,9% das exportações de Minas Gerais”, comenta Lima.
Dentre as consequências desse do acidente em Mariana, Lima destaca a morte de cursos d’água e comprometimento de ecossistemas costeiros, contaminação de mananciais e do solo, soterramento de nascentes, morte de fauna e flora, além é claro, da morte e desalojamento de pessoas e da perda de postos de trabalhos.
Havia uma peculiaridade no grupo: pai e filho juntos no mesmo trabalho. José Tadeu Lima, pai de Tadeu Lima e aluno de Engenharia Ambiental, complementa o que o filho disse, alertando para a possibilidade de novos desastres. “Cerca de 35 estruturas de barragens em Minas não estão adequadas, ou seja, podemos ver uma nova tragédia a qualquer momento. O perigo continua”. Ele explica que interesses financeiros foram determinantes. “A commodity minério de ferro caiu de preço devido à desaceleração da economia chinesa. Com isso, a empresa quis manter a mesma lucratividade produzindo mais. Além disso, a Vale, que tem uma mineradora ao lado, começou a jogar rejeito na barragem sem previsão técnica. Isso a desestabilizou”.
O aluno e membro do grupo Luiz Philippe Mota comemora a oportunidade que o Ateliê ofereceu. “Vamos ser engenheiros, lidar com o público, apresentar relatórios e dar palestras. Portanto, é essencial esse tipo de trabalho, pois estamos lidando com outras pessoas, outros cursos, ou seja, é preciso se preparar melhor para falar com os demais alunos. Dentro de sala cada um está direcionado para o conteúdo de seus respectivos cursos. A junção disso tudo vai tornar todos nós melhores profissionais no futuro”.
No dia 10, durante o segundo dia do Ateliê técnico-científico 2016, alunos do 5º período de Engenharia Ambiental apresentaram trabalho sobre os “Impactos ambientais das barragens de rejeitos da atividade minerária em Minas Gerais”. Partindo do acidente em Mariana, onde a barragem da mineradora Samarco rompeu no final do ano passado, eles fizeram um estudo sobre os motivos do acidente, projetando uma forma de prevenir ocorrências futuras. O objetivo é identificar os problemas das barragens, apontando os danos ambientais provocados pelo rompimento. Além disso, eles levantaram os principais acidentes nos últimos anos. “Só em Minas Gerais, foram sete acidentes nos últimos 30 anos em que ocorreram mortes, falta de fornecimento de água e impacto nos rios e ecossistemas”, conta o aluno Tadeu Lima.
O grupo procurou entender o que são esses resíduos armazenados nas barragens, bem como as razões que levam as mineradoras a depositarem material não aproveitado. “Esses resíduos são divididos em rejeitos e estéreis. Rejeitos tem mais valor econômico, pois têm um percentual maior de minério de ferro em sua composição, mas são retidos nas barragens por não serem economicamente viáveis para a venda. No caso do resíduo estéril, eles vão parar nessas barragens por não terem valor comercial”, explica.
Apesar dos problemas apontados, ele faz ressalvas, levando em consideração a importância econômica da mineração para o estado. “Atualmente, existe presença forte de mineração em 250 municípios mineiros. A atividade representa 57,9% das exportações de Minas Gerais”, comenta Lima.
Dentre as consequências desse do acidente em Mariana, Lima destaca a morte de cursos d’água e comprometimento de ecossistemas costeiros, contaminação de mananciais e do solo, soterramento de nascentes, morte de fauna e flora, além é claro, da morte e desalojamento de pessoas e da perda de postos de trabalhos.
Havia uma peculiaridade no grupo: pai e filho juntos no mesmo trabalho. José Tadeu Lima, pai de Tadeu Lima e aluno de Engenharia Ambiental, complementa o que o filho disse, alertando para a possibilidade de novos desastres. “Cerca de 35 estruturas de barragens em Minas não estão adequadas, ou seja, podemos ver uma nova tragédia a qualquer momento. O perigo continua”. Ele explica que interesses financeiros foram determinantes. “A commodity minério de ferro caiu de preço devido à desaceleração da economia chinesa. Com isso, a empresa quis manter a mesma lucratividade produzindo mais. Além disso, a Vale, que tem uma mineradora ao lado, começou a jogar rejeito na barragem sem previsão técnica. Isso a desestabilizou”.
O aluno e membro do grupo Luiz Philippe Mota comemora a oportunidade que o Ateliê ofereceu. “Vamos ser engenheiros, lidar com o público, apresentar relatórios e dar palestras. Portanto, é essencial esse tipo de trabalho, pois estamos lidando com outras pessoas, outros cursos, ou seja, é preciso se preparar melhor para falar com os demais alunos. Dentro de sala cada um está direcionado para o conteúdo de seus respectivos cursos. A junção disso tudo vai tornar todos nós melhores profissionais no futuro”.